O meu pior inimigo está dentro de mim. Visualização do meu cérebro com uma neoplasia, um cancro... que dói de tanto pensar, de tanto repensar, de tantas simulações, tantos "ses", tantas ideias, tantos objectivos, tantos planos e quase sempre, de tantas frustrações!
Defendo a ideia de que passamos muito tempo connosco mesmo, e que depois de tantos anos, 24 sobre 24h, é natural que saibamos os nossos pontosmais fracos; e, por esse motivo, quando algo nos deixa mais abatidos, o nosso cérebro tende a lembrar-nos de outros episódios menos agradáveis. Talvez por isso exista quem diga que "não há mal algum ao qual não se possa juntar alguma culpa e torná-lo ainda pior!". Portanto, estamos mal, e o nosso cérebro relembra-nos histórias passadas e no fim, ainda vemos que nada aprendemos com a experiência vivida. Custa-me muito errar por tudo e por nada, pelo medo ou pela falta dele, pelo ter tentado, pelo ter fugido.. e depois resta-me esta página onde escrevo este género de texto. Nada mais me resta senão noites de insónia, o caminhar pelas ruas com o rosto direccionado para o chão, a falta de concentração quando mais preciso dela...
O meu cérebro sabe magoar-me, pq é nele que se traduz a emoção, é nele que flui o pensamento, é ele que recebe e decifra o não, é dele que vem a auto-decepção após a sua tomada de decisão....
1 comentário:
mais uma vez... se tu o dizes... quem sou eu para contrariar... infelizmente...
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