sexta-feira, dezembro 28, 2007

A todas a mensagens

... de um feliz ano novo, vão levar com esta seguinte resposta: "ya, para ti tb...", e isto só para não fazer desfeita!

Almofada numa mão e Kainever na outra...

.. é assim que preconizo mais uma passagem de ano... esquecer que se comemora mais um ano que se passou, nos quais não atingi os meus objectivos que fui estabelecendo aos poucos, e a entrada noutro (ano), para os quais já há muito que não realizo quaisquer tipos de desejos... sim, há muito tempo que me deixei de formular desejos e de fazer promessas! De um modo ou de outro, pois até eu que só prometo quando sei que o posso cumprir, sei de antemão, que comigo mesma sou uma nódoa nisso de que não me magoar, de tentar ser diferente, de tentar fazer as coisas de maneira diferente... vá lá, tenho que ser honesta, tenho 25 anos, se tivesse que ter mudado algo tê-lo-ia feito na adolescência.. e isso, não o fiz! Sou um caso perdido, quer mude o segundo, a hora , o mês ou o ano!
Mas não é apenas isso.. a passagem de ano lembra-me as discussões infidáveis que ocorriam em casa, com a minha excelentíssima irmã mais velha a dizer que ia sair, e o seu digníssimo pai a berrar-lhe e a dizer que não, acabando sempre, mas sempre, por ela levar a dela avante.. com a última palavra do mesmo senhor sobre mim, a dizer-me que, em tom autoritário e ameaçador.. "e tu, vê lá se tens juízo para não seres como ela e deixares a tua mãe com o coração nas mãos cada vez que sais nestas noites!".. Ora eu, que desde pequena ouço estes sermões sem ter nada a haver com o assunto, penso para mim mesmo.. para quê chatear-me?! Ano atrás de ano que a pessoa com quero quero passar este tipo de eventos, além de não querer passá-lo comigo (e de, cá para mim, nem sequer se lembrar de que eu existo), ainda está a passar com quem ele mesmo quer, para quê ficar acordada a pensar nisso e a sentir o sofrimento que se que se apresenta com uma peso sobre o peito (tipo Enfarte)... por isso mesmo, que desde há três anos para cá que noite de 31 para 1 de um ano passado para o ano vindouro que é: almofada numa mão e estazolam na outra e nem se fala mais nisso, qd acordo, já passou (na realidade questiono-me sobre a noite que essa pessoa passou, como deve ter festejado e com quem... o meu cérebro pode sr muito cruel para mim esma) e nem o fogo de artifício ouço... coisa ridícula pois está tudo tão caro e esta gente ainda vai gastar dinheiros do contribuintes em pirotécnia... portanto! á que não tenho uma folga do trabalho desde dia 15 de dezembro, nem sequer consigo estudar, posso desde já adiantar que vai ser bom entrar em estado comatoso graças ao raio do estazolam!!!

quarta-feira, dezembro 26, 2007

Caldeira de Alcatrão n.º26 e n.º58....

Finalmente começaram a alcatroar o troço de estrada aqui no fim do mundo, aliás, fim do mundo ao lado da carreira de Tiro, da freguesia de Tornada, local onde o Gato perdeu as botas na cidade do c*r*lh* de Judas.... de modo que neste ultimos três dias estacionaram aqui dois veículos antiquíssimos que depositam alcatrão. segundo os maquinistas que operam estas magníficas máquinas, este será o seu último trabalho... depois disto: reforma vitalícia, falecimento impeditivo... UMA PENA! Se bem que mereçam o descanso do justo guerreiro, mereciam melhor sorte do que uma sucata... talvez um museu, no centro de uma rotunda, em frente a um museu.. qualquer coisa.... ora se os franceses aproveitaram uma gare de comboios e hoje é, simplesmente, o mais belo museu qe já tive oportunidade de visitar (Museu d'Orsay), acho que não custava aproveitar estas beldades... porque são de facto lindas!




Então entretive-me nesta última meia hora a fotografá-las, a trepá-las, sentar-me no lugar do maquinista e a pensar no porquê do nosso estado comprar um quadro num valor indubitavelmente estúpido, quando estes belos artigos têm tanto valor pelo seu trabalho, como pela sua história, ou simplesmente pela sua beleza... mas penso que sou apenas eu, que encontro nos veículos antigos um motivo para sorrir e sonhar um pouco com outras eras.. realmente acho que gosto mesmo de história e destes pedaços de tempos passados... mas resumindo.. São lindíssimos, mesmo sujos de alcatrão, ferrugem, com remendos improvisados.. enfim, castigos do trabalho duro, e do tempo que já passou, a que são sujeitos, tanto as máquinas como maquinistas.. deixo aqui algumas fotos:

Muitas fotos ficam por mostrar.. mas algumas, prefiro quardar apenas para mim....

quinta-feira, dezembro 13, 2007

quinta-feira, dezembro 06, 2007

Há muito muito tempo...

ALF
... era eu uma criança, ELE tinha a capacidade de me fazer acreditar que ser diferente não era propriamente ser menos ou pior... ela fazia-me rir, mas eu tinha pena porque ELE sentia-se só. E eu adorava-O! Embora na realidade o aspecto fosse diferente, o contexto fictício, a verdade é que ELE não era assim tão diferente: tinha emoções, tinha dor, sentimento, intenção, sonhos.. mas fazia com que tudo parece-se muito mais fácil do que é.... ou então era apenas porque eu era uma miúda, e agora já não o sou...

Hoje, é apenas mais um dia....

It Makes No Difference

"It makes no diff'rence where I turn
I can't get over you and the flame still burns
It makes no diff'rence, night or day
The shadow never seems to fade away


And the sun don't shine anymore
And the rains fall down on my door

Now there's no love
As true as the love
That dies untold
But the clouds never hung so low before

It makes no diff'rence how far I go
Like a scar the hurt will always show

It makes no diff'rence who I meet
They're just a face in the crowd
On a dead-end street


And the sun don't shine anymore
And the rains fall down on my door

These old love letters
Well, I just can't keep
'Cause like the gambler says
Read 'em and weep

And the dawn don't rescue me no more
Without your love I'm nothing at all
Like an empty hall it's a lonely fall
Since you've gone it's a losing battle
Stampeding cattle
They rattle the walls

And the sun don't shine anymore
And the rains fall down on my door

Well, I love you so much
It's all I can do
Just to keep myself from telling you
That I never felt so alone before

It Makes No Difference" (The Band - Rick Danko)


... mais um dia dos seis últimos anos, e não há nada que o mude, e o teu número de telm não apago, porque há muito que já não o tenho...

Azeda...


.. é isso mesmo estou azeda e estou a despedir-me de pessoas que na realidade nunca me fizeram bem....

Existe uma que é minha prima...

.. que me chamava de estúpida porque nunca curti com nenhum tipo... que me chamava estúpida porque eu tinha (e tenho complexos), que me chamva estúpida porque eu queria passar discreta, que me chamava estúpida porque eu me refugiava nos estudos, como única fonte de apoio, que me chamava estúpida porque eu era tímida, que me infernizou a vida nos festivais de verão porque queria estar noutro lado, ou com qualquer outras pessoas, leia-se gajos, que me fazia sentir ridícula, ou me fazia de ridícula porque queria que eu sentisse orgulho na merda que eu via, e vejo, ao espelho... Hoje eu trabalho e sei que isso não é tudo, também sei que não aproveitei nada da adolescência e que ela fez tudo o que havia para fazer.. fez bem...
Hoje eu também sei que tenho apenas um trabalho e um dois amigos de verdade, também sei que a quero bem longe de mim... também sei que ela tem tudo o que é importante na vida, menos o trabalho na sua área.. parabéns para ela...
Eu vou continuar a ser a estúpida que era, sem precisar que ela mo relembre constantemente....

Era uma vez....

.... uma menina bonita que não se esforçava para ser bonita ou inteligente, essa menina vivia a sua vida pregando a sua sabedoria adquirida através dos livros, seguia a sua própria corrente de pensamento baseada nas vivências descritas por aquelas que realmente as viveram. Ela encontrou na sua adolescência, sem qualquer esforço, o chamado grupo de amigos, e nesse grupo de amigos ela também encontrou os namoraditos de ocasião e o namorado de muito tempo. ela assim cresceu, foi para a universidade, desistiu e voltou a entrar pasado um tempo... mas continuou sempre a pregar a sua sabedoria adquirida apenas pela leitura.. mas continuava apregar: "faz isto e faz aquilo, vai atrás disto.. corre atrás daquilo... pensa no melhor para ti... faz faz.." acabou com o namorado, e pensou nos anos que havia desperdiçado com o mesmo.. maso seu grupo de amigos, os das tripes, o das bebedeiras, esse mesmo com quem ela havia andado, mantinha-se fiel.. impressionante... essas mesmas atitudes que ela agora condena nos outros.. que aogra só pensam nas tripes, nas bebadeiras e no sexo... agora ela critica, mas continua a pregar aos outros para viverem uma vida que ela não viveu.. para correrem atrás daquilo que ela tem e nunca senitu a falta, por ter sempre tido sem nunca necessitar de correr atrás.... mas continua a pregar sem saber nada da vida real... eu fui amiga dessa menina durante cerca de 12 anos... e para mim, chega de ficar parada no tempo a ouvir alguém de nunca precisou de "correr atrás" sempre a buzinar-me no ouvido: "faz, faz, corre, luta...." TU, I., não tens esse direito.... e se eu cometi algum erro, foi ter-te dado a ideia de que po podias fazer... não digo que não mereças o que tens.. só digo que eu não me merço que me esfregues na cara uma vida pela qual não lutaste e ainda me venhas dizer que devo lutar pelo mesmo.... vou m,orrer só e , como se costuma dizer, mal-amada... mas longe de ti....