sexta-feira, novembro 30, 2007

Pedaços de felicidade...

... hoje calhou-me um.. que não chega a ser felicidade, mas dauelas coisas que nós queremos tanto que basta um sinal, por mísero que é o suficiente para nos animar-mos mais! hoje calhou-me um pedaço! mas mm assim não deixo de estar preocupada!

quarta-feira, novembro 28, 2007

You are not yourself...


.. mas seja eu quem for, tenho de viver com isso...

C.(xprep).. quanto aos posts anteriores...

Não tenho 36 anos.... não tenho adenocarcinoma (que eu saiba), não tenho apenas 24h de vida, que eu saiba, tenho pequenos projectos e medo deles mesmos... são futilidades.... até porque eu sei o que é ver alguém com 22 anos a morrer-me nas mãos e eu não poder fazer nada senão vir para casa chorar em silêncio.. mas a vida que não vivi e não vivo por causa de ser aquilo que se vê, e que se é... os sonhos que não se podem ter porque magoa ainda mais... é penoso... e ainda mais penoso qd se tenta realmente mas em vão... e a certeza de poder vir a ter um adenocarcinoma com menos de 36 anos e não ter nunca chegado a viver... cervejas e motas, não me chegam... mas também, as pessoas são diferentes... lamento pelas minhas futilidades...

O que está além da janela....

.. não apaga o que está na cabeça dela!

Não são apenas as marcas da adolescência...

As marcas que me ficaram da adolescência são como as cicatrizes... crescer numa cidade pequena onde o aspecto físico e os paizinhos importantes revelam a supremacia do popular.. ainda para mais ter familiares que nos rotulam de estúpidos porque nos vemos ao espelho e vemos a merda que se reflecte... estúpidos porque pensamos deste modo.. quando na realidade é mm isso que nós somos!
Não é que me tenha importado de ter tido uns pais discretos, isso não me incomodou minimamente... mas a parte física sempre me deixou de rastos, o facto de ter sido e de ser uma nulidade como rapariga/mulher, de me ter apercebido dessa realidade, de me ter remetido à maior tentativa de descrição e tentativa de me ter conformado com isso mesmo, não me ajudaram a ser superior a isso... se calhar o facto de nunca me ter sentido integrada num grupo, em qualquer grupo de fosse: na escola a lei da popularidade, com as outras pessoas, a que conhece e mais curte com gajos, nos estudos a afastada.... portanto, segundo um colega meu, eu era a "estranha", a "esquisita"... Podia até não ter sido muito mau... se eu não fosse um ser humano e portanto um ser social...mas muito pouco sociável.... se eu fosse uma pessoa fria... só que não era... e quem sofreu com isso fui eu...
Depois o ensino superior, as saídas à noite corriam bem até os gajos se meterem com o pessoal, gajas, na sua maioria giras claro! (os tipos não são parvos de todo), momento em que me apetecia e acabava por ir para casa, depois de ouvir uns tantos e quantos a dizerem que eu a gaja mais feia que já tinha visto... na boa, nada que eu não pensasse já...
Em casa a mm pessoa de sempre a dizer que sou um atraso de vida e ainda a outra sem qq respeito por mim ou pelos meus objectos...
Em resumo: 25 anos... embora este ano tenha mudado em muita coisa, estas cicatrizes ficam para sempre...
Então tira-se o curso e trabalha-se.. trabalha-se e estuda-se, pelo menos ainda se tem trabalho.. mas depois olhamos para trás e vê-mos que não fizemos nada, não fizemos os erros da adolescência na adolescência.. não demos o primeiro beijo, não fujimos numa noite para ir a um conerto, não fumamos um charro só para experimentar, não amámos ou pensámos ter amado, ou pior, não fomos amdas por aquela pesoa em que ainda pensamos à 7 anos.... aquela pessoa que me poderia ter levado a negar qualquer tipo de curte seja com que for, se estas oportunidades tivessem surgido....mas que nunca surgiram...
Então arrastamo-nos dias atrás de dias de casa para o trabalho e do trabalho para casa...às vezes até às aulas, deita-mo-nos e queremos adormecer o quanto antes para não pensar nestas cicatrizes e no motivo de estar-mos só na vida e ser-mos uns inúteis naquilo qe devíamos ter a a obrigação de ser-mos realmente bons, porque a vida não nos deu mais nada senão isso mesmo que ainda pensamos ter, no meu caso, a única coisa que ainda possuo: o meu trabalho.
Aos 25 anos compreendo que o trabalho não é tudo, mas apesar de ser a unica coisa que se tem... não somos suficientemente bons, e mm assim, é apenas trabalho... e quando damospor nós.. não temos mais nada, não sabemos mais nada, não resta mais nada senão o trabalho, o trabalho, o trabalho...
Quem pensa que me conhece, quem me acha diferente daquilo que aqui descrevo e que penso sobre mim, desengane-se... a aodlescência e a vida reflectiram exactamente o que disse: estou só porque além de ainda pensar em quem nem se lembra de mim, em quem nunca gostou de mim sou uma nulidade como mulher, um vazio como pessoa, uma inútil como profissional, uma cobarde enquanto agente activo nas suas escolhas... as marcas da adolescência e a vida... fizeram-me aquilo que sou, e aquilo que sou é o que penso de mim, aquilo que se reflecte no dia a dia...
custou-me a escrever este post.. custa-me relembrar a adolescência, e ainda mais saber que não são apenas coisas da minha cabeça... está feito!

segunda-feira, novembro 26, 2007

Temores..

Tenho medo do futuro... o facto de trabalhar com pessoas idosas não me ajuda, pois passo sempre o tempo a apensar no futuro, meu ou daqueles de quem gosto.. mais do que dor que sentem, mais do que a morte que chega, mais do que os ultimos dias... é o facto de o passarem só, de terem perdido grande parte do tempo com dúvidas que não os deixam vencer, é terem de carregar o peso das decisões menos benéficas para eles.. tenho medo de chegar a esse ponto, tenho medo de que, quem gosto, chegue a esse ponto e eu não possa ajudar em nada... tenho medo de errar muito agora e depois, e ainda mais tade, e amanhã à noite.... tenho medo deste medo que me impede de arriscar... e muitas vezes sinto e expresso a necessidade de precsar de ver pessoas novas, pesoas saudáveis.. nem se trata de as conhecer, mas de vê-las simplesmente, só que depois voltam os medos... e eu calo-me, vou deixando as pessoas à minha volta falarem e eu fecho-me em mim mesma...
Neste momento tenho muitas escolhas a fazer... e estou a apavorada com todas elas, até porque tenho tendência em escolher o pior e ir sempre pelo pior caminho... precisava de desabafar, precisava de viver a vida sem medo de falhar redondamente...
Além disso, estou de férias.. e ainda não consegui descansar... estou mais estoirada agora do que no início das férias...

quarta-feira, novembro 21, 2007

Saco de Pancada carago!!!!!!!

Odeio as Caldas, Odeio o hospital das caldas e todos os administrativos que lá trabalham, odeio uma grande parte de do pessoal do BO, odeio este Estado, odeio este país, odeio o seguimento desta vida de quem nasceu nos anos 80... odeio ter que odiar isto, mas tinha de o dizer ou neste caso escrever em voz bem alta, ou com dedos com unhas bem aparadas... odeio o caminho para onde este país está a decair, e odeio o facto de ter de fazer escolhas ridículas.... odeio odeio odeio... (eu sei, tanto rancor faz-me mal... mas estou mm mm mm saturada desta situação de contratada com sonhos que tem de ser deixados para trás à conta da sua constante e permanente instabilidade laboral e financeira...., sim!, porque nem mm esta parte do laboral podia correr bem... nada na minha vida podia correr bem.. tenho mm de dar razão a quem durante tanto tempo me chamou e chama atraso de vida! - também odeio este último, e não é nada pouco.) pppfff

segunda-feira, novembro 19, 2007

DILÚVIO!!!

Queriam águinha não é?.. AFOGUEM-SE!

quinta-feira, novembro 15, 2007

É LINDO!!!

Proposta de frases para o primeiro discurso!
in "A Medicina na Voz do Povo" de Carlos Barreira da Costa, médico Otorrinolaringologista

"A minha expectoração é limpa, assim branquinha, parece, com sua licença, espermatozóides".

"Quando me assoo dou um traque pelo ouvido, e enquanto não puxar pelo corpo, suar, ou o caralho, o nariz não se destapa".

"Não sei se isto que tenho no ouvido é cera ou caruncho".
"Isto deu-me de ter metido a cabeça no frigorífico. Um mês depois fui ao Hospital e disseram-me que tinha bolhas de ar no ouvido".
"Ouço mal, vejo mal, tenho a mente descaída".
"Fui ao Ftalmologista, meteu-me uns parafusinhos nos olhos a ver se as lágrimas saiam".
"Tenho a língua cheia de Áfricas".
"Gostava que as papilas gustativas se manifestassem a meu favor".
"O dente arrecolhia pus e na altura em que arrecolhia às imidulas infeccionava-as".
"A garganta traqueia-me, dá-me aqueles estalinhos e depois fica melhor".
"Na voz sinto aquilo tudo embuzinado".
"Não tenho dores, a voz é que está muito fosforenta".
"Tenho humidade gordurosa nas cordas vocais".
"O meu pai morreu de tísica na laringe".
"Há dias fiz um exame ao capacete no Hospital de S. João".
"Andei num Neurologista que disse que parti o penedo, o rochedo ou lá o que é...".
"Fui a um desses médicos que não consultam a gente, só falam pra nós".
"Vem-me muitos palpites ruins, assim de baixo para cima...".
"A minha cabecinha começa assim a ferver e fico com ela húmida, assim aos tombos, a trabalhar".
"Ou caiu da burra ou foi um ataque cardeal".
"Venho aqui mostrar a parreca".
"A minha pardalona está a mudar de cor".
"Às vezes prega-se-me umas comichões nas barbatanas".
"Tenho esta comichão na perseguida porque o meu marido tem uma infecção na ponta da natureza".
"Fazem aqui o Papa Micau ( Papanicolau )?"
"Quantos filhos teve?" - pergunta o médico. "Para a retrete foram quatro, senhor doutor, e à pia baptismal levei três".
"Apareceu-me uma ferida, não sei se de infecção se de uma foda mal dada".
"Tenho de ser operado ao stick . Já fui operado aos estículos".
"Quando estou de pau feito... a puta verga".
"O Médico mandou-me lavar a montadeira logo de manhã".
"Metade das minhas doenças é desfalsificação dos ossos e intendência para a tensão alta".
"O pouco cálcio que tenho acumula-se na fractura".
"Já tenho os ossos desclassificados".
"Alem das itroses tenho classificação ossal".
"O meu reumatismo é climático".
"É uma dor insepulcrável".
"Tenho artroses remodeladas e de densidade forte".
"Estou desconfiado que tenho uma hérnia de escala".
"Tomo um vinho que não me assobe à cabeça".
"Eu abuso um pouco da água do Luso".
"Não era ébrio nato mas abusava um pouco do álcool"
"Fujo dos antibióticos por causa do estômago. Prefiro remédios caseiros, a aguardente queimada faz-me muito bem".
"Eu sou um fumador invertebrado".
"Fui operado ao panquecas".
"Tive três úlceras: uma macho, uma fêmea e uma de gastrina"
"Ando com o fígado elevado. Já o tive a 40, mas agora está mais baixo".
"Eu era muito encharcado a essa coisa da azia".
"Senhor Doutor a minha mulher tem umas almorródias que com a sua licença nem dá um peido".
"Tenho pedra na basílica".
"O meu marido está internado porque sangra pela via da frente e pinga pela via de trás"."
Fizeram-me um exame que era uma televisão a trabalhar e eu a comer papa".
"Fiz uma mamografia ao intestino".
"O meu filho foi operado ao pence ( apêndice) mas não lhe puseram os trenos ( drenos), encheu o pipo e teve que pôr o soma ( sonda )".
"Ando a tomar o Esperma Canulado"- Espasmo Canulase"
"Tenho cataratas na vista e ando a tomar o Simião" - Sermion"
"Andei a tomar umas injecções de Esferovite" - Parenterovit"
"Era um antibiótico perlim pim pim mas não me fez nada" - Piprilim"
"Agora estou melhor, tomo o Bate Certo" - Betaserc
"Tomo o Sigerom e o Chico Bem" - Stugeron e Gincoben
"Ando a tomar o Castro Leão" - Castilium
"Tomei Sexovir" - Isovir
"Tomo uma cábulas à noite".
"Tomei uns comprimidos "jaunes", assim amarelados".
"Tomo uns comprimidos a modos de umas aboborinhas".
"Receitou-me uns comprimidos que me põem um pouco tonha".
"Estava a ficar com os abéticos no sangue".
"Diz lá no papel que o medicamento podia dar muitas complicações e alienações".
"Quando acordo mais descaída tomo comprimidos de alta potência e fico logo melhor".
"Ó Sra. Enfermeira, ele tem o cu como um véu. O líquido entra e nem actua".
"Na minha opinião sinto-me com melhores sintomas".
"Também desculpe, aquela médica não tinha modinhos nenhuns"
"Especialista, médico, mas entendido!".
"Não sou muito afluente de vir aos médicos".
"Quando eu estou mal, os senhores são Deus, mas se me vejo de saúde acho-vos uns estapores".
"Gosto do Senhor Doutor! Diz logo o que tem a dizer, não anda a engasular ninguém".
"Não há melhor doente que eu! Faço tudo o que me mandam, com aquela coisa de não morrer".
Lindo!!! :) (obrigado N. pelo envio desta maravilha!!!)

quarta-feira, novembro 14, 2007

Esta cidade é um cancro!!

Era o que eu costumava dizer! E ainda digo! Um dia... ainda hei-de explicar o que me levou a escrever este mini-postinho.... porra para esta cidade, para mim.. CHEGA!

FORD KA 24-87-HS

Foi mais ou menos isto que aconteceu comigo e com o meu primeiro carro... FORD KA 24-87-HS... e depois não me digam que não sei o que é o amor!!!

O Saint Little Martin já lá vai..

Não ando propriamente inspirada.. na realidade o blog é apenas mais uma pressão! Bom, não se trata de uma pressão, mas um compromisso que tenho comigo mesma... o facto de eu o classificar como pressão faz parte do meu distúrbio bipolar sobejamente conhecido!!
Não é que falte assunto, não é que falte tempo, não é que falte vontade... mas a verdade é que têm faltado: tempo, assunto e vontade! Apenas posso dizer que... depois de pensar e de escrever o que havia pensado.. fica sempre algo incompleto, falta sempre o conteúdo, o fulcral, o berço da questão... e pior do que isso.. falta a resposta, falta o apelo moral, falta a ideia luminosa, falta a desmotivação, falta a emotividade, falto um pouco do "eu" como Ser que sou... falta o que penso.. ou neste caso, falta aquilo ao qual tento fugir.. sim!, a minha nova modalidade é fugir ao meu próprio pensamento... não é nada fácil! Porque acordo sempre esgotada! Correria do trabalho para casa, da casa para as aulas, das aulas para o trabalho em casa de uma colega, desse trabalho para casa estudar, e nos momentos de fraqueza surge o pensamento.. e com ele vêm novamente os projectos futuros ( sempre e mais uma vez a sós), e as dúvidas sobre a sua própria realização, sobre as minhas capacidades, os medos, os "e depois", as consequências, nEle.. que fez anos... e depois abanar a cabeça e enxotar estes pensamentos e voltar ao mesmo... trabalho-casa-estudo porque enquanto ocupo a cabeça com isto vou tentando esquecer o ponto de apoio que nunca foi, nada mais, do que o alicerce frágil e subdesenvolvido de mim mesma... esse suporte emocional que desconheço, que me assusta, que repulso, mas que me instiga, ao qual fujo...
... continua a faltar algo ao post.. mas este vai mesmo assim....

Como é? Como é?

No "cumbíbio" de hoje, aprendi mais uma que não conhecia... o significado da palavra FAMEL. Pois aqui vai:
FAMEL - Fodas A Mota É Linda!!!!
Eu e as Famel.. isto tem muito que se lhe diga....

sábado, novembro 10, 2007

Jorge Palma - Finalmente a sós

Porra para o homem... só de ouvir esta letra, faz doer... porque é mesmo isso que eu acho que ele fez.. a perfeita fusão entre os campos mais opostos da nossa vida: a razão e o sentimento... e ahhhh.. esta guitarra.... esta guitarra! Perfeita!!!