![](http://photos1.blogger.com/x/blogger/5922/4235/400/962247/42-15194752.jpg)
quarta-feira, janeiro 31, 2007
LIBERDADE!
![](http://photos1.blogger.com/x/blogger/5922/4235/400/962247/42-15194752.jpg)
Ninguém quer...
![](http://photos1.blogger.com/x/blogger/5922/4235/320/353516/OF018506.jpg)
E para além do sonho...
![](http://photos1.blogger.com/x/blogger/5922/4235/320/180143/42-17101675.jpg)
Dói-me a cabeça de tanto sonhar, e o peito de chorar porque acordo sempre e o acordar é sempre uma tortura...
domingo, janeiro 21, 2007
terça-feira, janeiro 16, 2007
Como é que ele* sabe?
![](http://photos1.blogger.com/x/blogger/5922/4235/400/491767/JE001881.jpg)
*Escrito pelo Eddie Vedder... como é que ele sabe que inventamos mentiras e sonhos enquanto estamos sós, na esperança de que elas ganhem vida? Seja como for, ele sabe-o e conseguiu transcrevê-lo num papel... numa música... (I Got ID)
Não existiram passos...
"I did what I had to do.
If there was a reason, it was you.
Aaah, don't even think about getting inside.
Voices in my head. Ooh, voices.
I got scratches all over my arms.
One for each day since I fell apart.
Ooh, I did, oh, what I had to do.
If there was a reason it was you.
Footsteps in the hall...
It was you, you.
Ooh, pictures on my chest...
It was you. It was you...
Ooh, I did a what I had to do.
Oh, and if there was a reason...
Oh, there wasn't no reason. no.
And if there's something you'd like to do.
Oh, just let me continue to blame you."
Footsteps - Pearl Jam
If there was a reason, it was you.
Aaah, don't even think about getting inside.
Voices in my head. Ooh, voices.
I got scratches all over my arms.
One for each day since I fell apart.
Ooh, I did, oh, what I had to do.
If there was a reason it was you.
Footsteps in the hall...
It was you, you.
Ooh, pictures on my chest...
It was you. It was you...
Ooh, I did a what I had to do.
Oh, and if there was a reason...
Oh, there wasn't no reason. no.
And if there's something you'd like to do.
Oh, just let me continue to blame you."
Footsteps - Pearl Jam
Na minha vida, nunca existiram passos.. ou fotografias. Na minha vida nunca existiu ninguém.. ninguém a quem culpar, por isso só me posso culpar a mim mesma.. porque nem eu mesma me posso abandonar, senão era o que teria feito, há muito, muito tempo... Podemos partir, deixar para trás o que não queremos, deitar forao que não precisamos, culpar essas coias, ou pessoas quando elas existem na nossa vida sem aulquer tipo de razão, mas quando as coisas, a pessoa e tudo aquilo que mais detestamos está em nós mesmos... não há forma de o fazar...
Eu tenho de continuar a culpar alguém, e só existo eu para tal... eu tenho de continuar a culpar-me...
segunda-feira, janeiro 15, 2007
A única certeza...
Certos tipos de sentimentos... porque existem em mim? (se nunca os senti...)
Crio universos paraleleos, sonho com situações inexistentes de ínfima probabilidade de acontecimento; dou comigo a sorrir para quem não está presente, nunca está/esteve a meu lado (já lá vão 6 anos.. quase 7)...
Será um Esquizofrénico mais feliz? Ele que vê, ouve, sente, toca e é tocado por quem anseia, mesmo que na realidade não exista? Na dele (do esquizofrénico) existe!
Porque a capacidade crítica que possuo, permite-me saber, que não está ao meu lado que quis um dia (há muito tempo), nem ninguém mais que me queime o "peito"... Porque essa mesma capacidade crítica permite-me que chore (por vezes) nas noits silenciosamente pesadas. Absoluto silêncio intercortado pelo meu soluçar ou pelas lágrimas voluptuososas que me rasgam a pele seca... À noite, na noite e pela noite dentro para que ninguém veja, para que ninguém saiba... para que não exista!
Porquê esta perpetuação de pensamento esperançoso e dolorsamente torturante?
Porquê o afeiçoar-me aos sentimentos que sóp existem em mim nos meus sonhos, quando na realidade (no meu quotidiano) nunca os experienciei, nunca os vivi... nunca os tive?
É assustador acordar e arrastar a minha vida por essas horas fora, com a certeza de que nada mais me está reservado nesta vida... é é tristíssimo porque sinto que a culpa é toda minha, pela minha sobrevivência, pelo que não consigo mudar (feitio e forma/ mental e físico)... Como posso mudar como sou mentalmente, fisicamente, , como ajo, como penso, como sinto o pouco a que tenho direito a sentir. Como mudar oque faço de tão mal, sem fazer ainda pior?
Sensação de rodopio sobre o meu próprio pensamento. Turbilhão de desejos e medos indissociáveis... É um tropeçar, cair, levantar e recomeçar a caminhar e mal o faço, tropeçar, cair e por aí adiante, de forma cíclica e permanente. O meu pensamento caminha sempre pelo mesmo caminho sinuoso e as quedas são sempre tão dolorosas.. se por algum acaso, o meu corpo físico acompanhasse essas quedas, tornar-se-iam menos dolorosas, com o passar do tempo?
Sonho com o que sonho, com quem sonho, porque não deixa de ser o que é: inalcançável para mim, para a minha existência neoplásica.
Penso-o constantemente porque é o que desejo, assim tão forte, de o ter na minha vida?
Penso-o, não porque o desejo, mas porque nunca o senti/vivi?
Penso-o, talvez porque é o que mais quero, quero arduamente, que aconteça algo? Aconteça o quê? A felicidade, a vergonha, o engano?
Não sei como superar isto... se por um lado não consigo controlar os sonhos, desejos, os sentimentos... por outro lao, a única certeza que possuo, destes 24 anos, é que a solidão será a única presença que vou sentir a meu lado...
Foram 18 anos nesta cidade, mais 3 anos e meio em Leiria e alguns meses em Lisboa/Oeiras.. e um regresso (há 2 anos e meio)... e tenho 24 anos. As amizades perdem-se quando os amigos casam, têm filhos, vão trabalhar para longe.. e a existência isola-se na sua própria luta pela independência/sobrevivência...
Temo que o meu pensamento me vença, que ele é aliado e potenciado pela solidão e ela está cada vez mais presente na minha vida...
sábado, janeiro 13, 2007
Humm...
Descobri uma pérola...
... e mais uma vez graças aos Pearl Jam. Credo, como isto é verdade... e passarei a citar. Pertence a uma banda chamada, The Band! Cá vai:
It makes no difference
"It makes no diff'rence where I turn
I can't get over you and the flame still burns
It makes no diff'rence, night or day
The shadow never seems to fade away
And the sun don't shine anymore
And the rains fall down on my door
Now there's no love
As true as the love
That dies untold
But the clouds never hung so low before
It makes no diff'rence how far I go
Like a scar the hurt will always show
It makes no diff'rence who I meet
They're just a face in the crowd
On a dead-end street
And the sun don't shine anymore
And the rains fall down on my door
These old love letters
Well, I just can't keep'
Cause like the gambler says
Read 'em and weep
And the dawn don't rescue me no more
Without your love I'm nothing at all
Like an empty hall it's a lonely fall
Since you've gone it's a losing battle
Stampeding cattle
They rattle the walls
And the sun don't shine anymore
And the rains fall down on my door
Well, I love you so much
It's all I can do
Just to keep myself from telling you
That I never felt so alone before"
It makes no difference
"It makes no diff'rence where I turn
I can't get over you and the flame still burns
It makes no diff'rence, night or day
The shadow never seems to fade away
And the sun don't shine anymore
And the rains fall down on my door
Now there's no love
As true as the love
That dies untold
But the clouds never hung so low before
It makes no diff'rence how far I go
Like a scar the hurt will always show
It makes no diff'rence who I meet
They're just a face in the crowd
On a dead-end street
And the sun don't shine anymore
And the rains fall down on my door
These old love letters
Well, I just can't keep'
Cause like the gambler says
Read 'em and weep
And the dawn don't rescue me no more
Without your love I'm nothing at all
Like an empty hall it's a lonely fall
Since you've gone it's a losing battle
Stampeding cattle
They rattle the walls
And the sun don't shine anymore
And the rains fall down on my door
Well, I love you so much
It's all I can do
Just to keep myself from telling you
That I never felt so alone before"
sexta-feira, janeiro 12, 2007
Os acasos acontecem mesmo...
Jantar na quinta.... jantar anulado.. people cortou-se... ah afinal há jantar.. ahh afinal já não há.... afinal quem vai , quem sabe sehá.. vamos só a copos?!
Chega-se quinta: "há jantar!!! A,B eC vão ao spot tal, às 20h".... mensagem da B!!
"Queres ir jantar fora connosco? Vai a D, a S, a M e eu... mas ainda não sabemos onde.. lá para as 20H30" mensagem do L! Saco imediatamento do meu telemóvel e ligo para B: "e que tal juntar-mos A, B, C, D, S, M, L e (o resto do alfabeto todo!!) e atrasassemos a janta para a 20H30.. local ainda a decidir?"; "eh pah boa ideia.. encontramo-nos em sítio tal às 20h e depois logo se vê..."
Combinadas as alterações, já temos local e afinal, gota a gota, somos 12 ao todos! Maravilha, isto combinado com mais tempo de antecedência e lista feita não teria corrido tão bem... Aqui vamos nós para o tal local, trâs carros atolados, pessoal bem alegre.. isto está a correr bem, chegamos ao local... pessoal do restaurante porreiro, já lá tínhamos ido.. venham as entradas, as buídas as escolhas... o raio do polvo que me recusei a comer porque me sabe sempre a borracha!!!
Eis senão quando o primeiro grande acaso do ano.. com tantos dias, tantos restaurantes, tantas freqguesias à volta da cidade, tantas outras possibilidades tenho de ver quem quero (e ao mesmo tempo não quero) mas quem tanto mal me faz ver.... os acasos ocorrem mesmo. Estive de costas, e tentei resistir, esforcei-me ao máximo e consegui.. não quero quem não me quer, quem goza comigo, quem tem alguém muito melhor do que eu em todos os aspectos... custou, mas foi um acaso e eu que tinha deixado de acreditar neles...
A janta correu bem, embora estivesse incomodada, o conteúdo dos copos escorregou melhor ainda e quando fui pegar no carro deixei-o ir abaixo... e como o meu carro, na vida, tudo tem altos e baixos.. talvez fosse uma boa altura para começar a valorizar os altos! A janta correu bem, a companhia foi mais do que agradável.. saudosos tempos das jantas de curso e das risadas.. o resto, foi apenas o resto!
quarta-feira, janeiro 10, 2007
In spite of me
"last night I told a stranger all about you
they smiled patienty with disbelief
I' always knew you would succeed
no matter what you tried
and I know you did it all
in spite of me
still I'm proud to have known you for the short time that I did
proud to have been a step up on your way
proud to be a part of your illustrious career
and I know you did it all
in spite of me
in spite of me
late last night
I saw you in my living room
you seemed so close but yet so cold
for a long time I thought that you'd be coming back to me
those kind of thoughts can be so cruel
so cruel
and I know you did it all
in spite of me
in spite of me"
Morphine
they smiled patienty with disbelief
I' always knew you would succeed
no matter what you tried
and I know you did it all
in spite of me
still I'm proud to have known you for the short time that I did
proud to have been a step up on your way
proud to be a part of your illustrious career
and I know you did it all
in spite of me
in spite of me
late last night
I saw you in my living room
you seemed so close but yet so cold
for a long time I thought that you'd be coming back to me
those kind of thoughts can be so cruel
so cruel
and I know you did it all
in spite of me
in spite of me"
Morphine
sexta-feira, janeiro 05, 2007
Parabéns Rita!
Parabéns pelos 25 anos amiga.. ficam as saudades dos cafés, das noitadas, das "bubadeiras", das conversas, dos risos e dos choros... enfim, da convivência diária. bjos grandes!!!
Vou telefonar-te agora!
quarta-feira, janeiro 03, 2007
Sentimento de culpa
Existem páginas que tentamos arrancar do livro da existência... mas o rasgo das folhas marca que o lugar delas ainda lá está. O lugar fica vazio, mas nem por isso os sonhos deixam de as ocupar... esse espaço não ocupado pode aliviar o peso do livro ou tornar-se fulcral, e evidenciar-se mal "pegamos nesse mesmo livro"..
Mas uma coisa é certa, quando nada esperamos em determinado contexto, uma simples acção, sem qualquer importância para o outro, assume proporções equivalentes ao sonho... porque este é mais forte que o consciente e está sempre presente, mesmo quando nos obrigamos a não sonhar.. o problema é quando nos agaramos a esses "nadas", como se fossem tudo para nós! E o tempo vai passando, e continuamos agarradas... e acabamos por nos magoar-mos ainda mais porque vê-mos que foi um sonho, uma ilusão. Iludi-mo-nos com uma acção de duas formas: a primeira pelo lado positivo pois atribuímos elevado valor/importância e a segunda de modo negativo, porque vê-mos que tal, não teve qualquer relevância e que fomos ingénuos a ponto de nos prender-mos a tal, como se se tratasse de oxigénio.
E depois, dói, dói muito. E porque pensamos demasiado, sonhamos tanto, porque o medo de avançar é assustadoramente grande. Depois da desilusão do nada ter corrido por nossa própria cobardia, resta o sentimento de culpa por ser-mos como somos. Por outro lado, depois de tanto pensar, se perdemos a cabeça e arriscamos por pouco que seja, sentimo-nos culpados da ousadia. Se superamos o desafio andamos na núvens, se perdemos sentimos vergonha da tamanha audácia que tivemos e mais uma vez sentimento de cupla pela falta de sensatez...
De uma forma ou de outra ficamos sempre a perder. De uma forma ou de outra viver comigo própria diariamente é uma luta contra mim mesma... e da mesma forma acabo sempre por perder...
Acho que tenho sentimento de culpa pela minha existência e não sei como lidar com isto... e muitas vezes penso que se mudasse de cidade, se me afastasse de tudo aquilo em que fui criada seria diferente.. contudo eu continuo a aser arrastada comigo mesma e então vêm as dúvidas: seria tudo exactamente igual mas em local distante e desconhecido? Continuaria com o sentimento de culpa... o mais provável era tal acontecer... porque a minha vida não é um mar de rosas, mas eu apenas persigo, sempre, pelo local onde existem os espinhos!
terça-feira, janeiro 02, 2007
Mais uma noite de insónia
Mais uma noite que se arrasta... ou o tempo que se arrasta... parece que o ponteiro dos segundos ficou estático! Estou vigil na escuridão... voltei-me, revirei-me sobre mim mesma por entre os lençóis e não há meio de adormecer... o silêncio que se ouve é o complementar da tortura... e daqui a 3 horas vou trabalhar... Penso em todos os motivos que me levam a estes distúrbios... e todos eles se resumem a um só: a vida!
Há meses que esta situação se arrasta: não tenho sono, não tenho fome, não tenho descanso.. mas por incrível que pareça não estou cansada, pelo contrário... faço contas, somo sonhos, subtraio dias passados neste vai e vem de quadrantes cada vez mais vazios...
Olho em volta e vejo os sonhos que ficaram perdidos algures no tempo, fico consciente da sensação de culpa diária que é apenas minha... culpa por fazer as escolhas erradas, por ser só, por não ter feitos as escolhas arriscadas... convivo com os ses e com a sensação de que o melhor já não vem... o novo ano? Prolongamento da dor que sofri em 2006...
Campo amoroso: convencer-me de que a solidão é a minha única companhia, deixar-me de sonhos e de choros pelo que não aconteceu, não acontece e não acontecerá...
Campo profissional: abandonar os sonhos que tive, abandonar o desejo de trabalhar em cuidados intensivos... compreender que sou apenas mais um rolo e carne para canhão e que o tempo passa e vou ficando nesta impassividade. Aguardar talvez por um contrato de trabalho minimamente estável...
Campo social: desisti dele há muito tempo... assim como ele desisitiu de mim quando eu nasci...
Sonhos: apagá-los
vida: arrastar-me por ela
desejos: que passe depressa, que não sofra por ser como sou e por não mudar...
Reata o medo do novo ano e a certeza de que ficarei mais só do que nunca...
segunda-feira, janeiro 01, 2007
Subscrever:
Mensagens (Atom)